Food Design
Batatas fritas para comer com os olhos
por Adele Grandis
Batatas fritas são ótimas acompanhando lanches, servindo de petisco no happy hour, salvando a larica da madrugada pós-balada… Pensando nisso, os empresários Mark Ramadan e Scott Norton, proprietários da Sir Kensington, marca americana de condimentos, decidiram fazer uma exposição pop up dedicada única e exclusivamente às batatinhas.
A mostra, realizada apenas entre os dias 6 e 8 de novembro da galeria Open House, em Nova Iorque, reuniu as versões de 80 bares e restaurantes nova-iorquinos, que foram apresentadas em frascos de vidros e creditadas com o nome dos estabelecimentos, seus respectivos chefs e notas com informações sobre cada frita.
Foram seus meses de preparação para definir a logística de Fries of New York, An Uncommom Exhibition (Fritas de Nova Iorque, Uma Exibição Incomum), a maior exposição de batatas fritas já realizada. Confira abaixo, um pouco sobre algumas das batatinhas que integraram a mostra:
21 Club, em Midtown West, do chef Sylvain Delpique
Os clientes dificilmente adivinham que o segredo nesta receita é o purê de maçã que acompanha as batatinhas, macias em seu interior e com casquinha crocante. Ela primeiro é assada e depois frita.
Maloney & Porcelli, em Midtown East
Utiliza-se a batata russett, encontrada apenas nos Estados Unidos, que tendem a absorver menos óleo, resultando em batatinhas crocantes.
Twist & Smash’d, em Astoria, dos chefs Rob Cano & Kert Eggers
São feitas com um único ingrediente: batatas sempre fresquinhas preparadas conforme o recebimento do pedido.
root & boné, em East Village, dos chefs Jeff McInnis & Janine Booth
Servidas em formato de bolinho, que mistura batatas tradicionais com doces, cebola e cerveja lager. Vem acompanhada de um creme de manteiga com leite, especialidade da casa.
Papaya King, em East Village, do chef Wayne Rosenbum
Batatas russett temperadas com cebola e alho em pó, sal marinho e páprica, fritas em óleo de soja.
Friedman’s Lunch, em Chelsea, do chef Justin Brunwasser
Segue um processo sustentável. As batatas orgânicas são compradas de um mercado local, o Manhattan Fruit Exchange, cortadas à mão, temperadas com alecrim e sal kosher.
Mighty Quinn’s Barbeque, em East Village, do chef Hugh Mangun
Rústicas, cortadas à mão e fritas com casca.
Colonie, em Brooklyn Heights, do chef Andrew Whitcomb
Não utiliza qualquer batata e sim uma espécie chamada Shepody, cultivada na Sparrow Arc Farm, a fazenda se um amigo do chef – plantada inicialmente na década de 70. O processo de seu preparo também é diferenciado. Primeiro a batata descansa numa bacia com água, depois em outra com óleo e só então é frita.
Quality Meats, em Midtown West, do chef Craig Koketsu
Cortada como waffle, é servida à parmegiana, com molho, queijo e temperos.
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