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Colunas Especiais
Gastronomia e uma viagem retrô
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por Valéria Scavone
![prato principal - pescado](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/prato-principal-pescado.jpg)
Cadeiras, poltronas, lustres, móveis e objetos vintage compõem o cenário singular do restaurante Unik. A coleção única e original dos móveis e objetos dos anos 60 e 70 é de Marcelo Joulia, proprietário e criador do resturante Unik, em Palermo, Buenos Aires.
Franco-argentino, formado em arquitetura em seu país de origem, uniu sua louca paixão por tudo o que diz respeito a arte, à ideia de abrir um restaurante. Afinal, gastronomia é arte!
![mesa3](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/mesa3.jpg)
Seu primeiro restaurante, Unico, nasceu em Paris, onde tem um estúdio de arquitetura, o Naço Architectures, assim como em Buenos Aires e Shangai.
Unik foi inaugurado em maio de 2011, em Palermo Soho, região badalada de Buenos Aires. O projeto do restaurante foi desenvolvido de forma a estudar minuciosamente o lugar de cada objeto, poltrona, cadeira e lustre. Todos os componentes de sua coleção particular, que precisou de mais de 30 anos para reunir, são de desenhistas internacionais famosos.
![vintage](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/vintage.jpg)
Os destaques podem ser percebidos logo na entrada com uma poltrona amarela, de nome “La Elda”, de Joe Casare Colombo – pintor, arquiteto e desenhista inventor de formas dos anos 60 – ou com um par de poltronas de Achille Castiglioni e Marcello Minale – ambos arquitetos e desenhistas italianos. A fusão dos dois artistas resulta na elegância e suas maravilhas seguem desafiando artistas com o passar do tempo.
![sillones - verde](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/sillones-verde.jpg)
No salão principal há um extenso banco vermelho, desenvolvido por Marcelo Joulia, especialmente para o Unik. O interessante desta enorme arte “sentável” é que os apoiadores de braço são soltos e não limitam espaço, tampouco a vontade de apoiar-se.
![ambiente2](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/ambiente2.jpg)
Os lustres são todos diferentes e você não vai se deparar com dois iguais. Um dos artistas destacados é Hans Agne Jacobsson, desenhista sueco da década de 60, com uma habilidade formidável de manipular, triturar, dobrar e moldar folhas de cobre.
Por todo o restaurante, é possível encontrar livros que descrevem os artistas autores dos móveis e objetos. O ambiente transforma-se em um aprendizado lúdico onde é possível admirar um objeto e identificar seu criador, o material utilizado, o ano da criação e a sua história.
![sillas](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/sillas.jpg)
E que tal um bom vinho para acompanhar essa viagem vintage? Na carta de vinhos, selecionados pelo sommelier Rodrigo Calderon, é possível encontrar desde um clássico de vinículas de Mendoza até algumas jóias raras e únicas do vinho Argentino.
O restaurante Unik prioriza a qualidade de cada produto e ingrediente, visando a sustentabilidade. As verduras e vegetais sao orgânicos e produzidos por Cristina Martina em Três Aroyos, sul da Argentina. O pescado é do dia. As carnes, do mais alto nível.
![prato principal - carne2](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/prato-principal-carne2.jpg)
Todo o processo da preparação dos pratos pode ser visto pela cozinha aberta com os equipamentos mais modernos. No mesmo espaço da cozinha, há um balcão de 18 metros de mármore – Golfan Silver – onde tem o bar.
Aí, digo que é indispensável sentar no banco alto de couro vermelho e tomar um trago elaborado e criado pelo barman Federico Cuco.
![cocina](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/cocina.jpg)
O menu do “medio-dia” é mudado toda semana pelo chef Fernando Hara, formado em gastronomia pela renomada escola Mausi Sebess. Neste menu, há duas opções de entrada, três pratos principais, sobremesa do dia e uma taça de vinho a preços atrativos.
![sopa de beterraba](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/sopa-de-beterraba.jpg)
Para o jantar, o cardápio é mais extenso. A sugestão de entrada é o “huevo a baja temperatura con papas crocantes, salsa romesco y jamón iberico”, seguido de “pata de cordero patagónico cocida lentamente, quinoa al comino”.
Para a sobremesa, um desfecho único: “torta húmeda de chocolate negro con avelãs envolvidas en cacau”, sorvete de licor de alfajor, elaborado exclusivamente pelo chef de patisserie, Yago Marquez – formado pela Escola de Lyon, na França.
![ensalada](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/ensalada.jpg)
Para completar a ambientação, a música – “college a la française” – é selecionada por Tristan Lacour e Louise Bernier, mixando lounge, jazz, rock and roll e hits vintages da Argentina, França, Itália e Espanha.
![postre - flan](https://static-1.comendocomosolhos.com/wp-content/uploads/2013/10/postre-flan.jpg)
*Agradecimentos: Melanie Guevel, Rafaella Iwakura
* Todas as imagens por Lucas Bois
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