Acontece
Bélgica quer que suas batatinhas fritas sejam reconhecidas pela UNESCO
por Redação
Na semana em que a Fry Week é realizada na Bélgica – maior evento do mundo dedicado às batatas fritas – o país consegue aliados para a causa que luta há cerca de um ano: tornar um de seus pratos mais populares considerado como patrimônio imaterial pela UNESCO.
A Alemanha e a França se uniram à Bélgica, consolidando forças para contribuir ao reconhecimento das batatas fritas. Através do site do evento é possível assinar um pedido para que o prato popular entre para a história.
Na Bélgica, a produção de batatas é uma das maiores fontes de movimentação da economia. São 81 mil hectares dedicados ao cultivo do tubérculo, que produzem mais de 7 milhões de toneladas por ano.
O país conta ainda com aproximadamente 5 mil fritkots, estabelecimentos especializados em batatas fritas. Por lá, elas são servidas em cones ou copinhos e têm coberturas como maionese, molho bolonhesa, catchup com curry, tartar, béarnaise e queijo.
Caso aconteça o reconhecimento, haverá a padronização das batatas fritas, que devem ter pelo menos 1 cm de grossura, formato retangular, além de serem fritas duas vezes e, preferencialmente, em gordura ou óleo utilizado para fritar carne.
Os belgas acreditam que sendo aceitas pela UNESCO, as batatas contribuirão com respaldo aos seus produtores e comerciantes locais e ajudará a atrair a turistas estrangeiros ao país.
Conhecidas mundialmente como French Fries (Fritas Francesas), a terminologia foi um acidente disseminado pelos soldados americanos durante a Primeira Grande Guerra Mundial. Eles não sabiam diferir o sotaque francês do belga e passaram a dizer que as batatinhas consumidas e preparadas pelos belgas eram francesas. Retornando aos Estados Unidos, levaram o prato como sugestão para seu país de origem e o batizaram de French Fries.
| via R7
Compartilhe
Deixe um comentário
Mais lidas
Cadastre-se
Receba todas as novidades do Comendo com os Olhos direto no seu e-mail.
Deixe um comentário