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Impressora 3D de alimentos vivos pode transformar a indústria alimentícia

por Valéria Scavone
Desenvolvido pela designer de produtos e food designer Chloé Rutzerveld, o Edible Growth é um projeto em andamento que combina alimentos, jardinagem e impressão 3D.
“O Edible Growth está explorando de que forma a impressão 3D pode transformar a indústria de alimentos”, diz Chloé. “Trata-se de impressão 3D com organismos vivos que se desenvolvem em um formato totalmente comestível”.
O conceito envolve uma impressão especial feita de massa que contém um “solo comestível” com várias sementes. Uma vez impresso, é necessário apenas alguns dias que as sementes e cogumelos germinem e comecem a florescer nos buraquinhos feitos pela máquina impressora.
Funciona assim: cada uma das “cestinhas” impressas em 3D, contém um centro comestível de agar-agar – agente estabilizante preparado a partir de algas marinhas, que substitui extratos animais – gelatinoso, permite que sementes e esporos germinem.
À medida que as plantinhas e os cogumelos crescem, o sabor também se desenvolve, transformando o que Chloé afirma ser fresco e nutritivo em um lanchinho saboroso.
Um dos pontos interessantes do Edible Growth, é a possibilidade de você ver as formas orgânicas impressas e as fases de crescimento e desenvolvimento do alimento, assim como seu gosto e sabor.
O objetivo do projeto de Chloé Rutzerveld,, desenvolvido em colaboração com a Universidade de Tecnologia de Eindhoven, é investigar maneiras que a impressão 3D pode revolucionar a indústria de alimentos.
“Através da impressora de alimentos 3D, é possível fazer uma cadeia de produção muito curta: o transporte é menor e é necessário menos terra, por exemplo. Também é possível experimentar novas estruturas e, se você for dono de um estabelecimento, surpreender o consumidor com comidas que nunca antes foram vistas nem provadas”.
Resumindo, o projeto genial de Chloé baseou-se em encontrar uma forma das impressoras 3D criarem comida fresca e saudável em casa.
No entanto, o projeto de Rutzerveld, é um protótipo em fase de desenvolvimento e investigação, e ela admite que ainda levará um bom tempo antes que alguém seja capaz de imprimir seus lanchinhos 3D em casa.
“Vai levar de 8 a 10 anos, pelo menos, até que o conceito entre no mercado. As tecnologias ainda precisam se desenvolver muito mais”.
[Crédito das Imagens: Chloé Rutzerveld]
| via This is Colossal
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