Acompanhamento principal dos números no fast food mais consumido no mundo, as batatas fritas do McDonald´s já levantaram inúmeras questões dos consumidores quanto à sua capacidade de permanecer conservada com o tempo.

FOTO: Gabriel Cabral/Folhapress

Para uma ação intitulada “A nossa comida, as suas perguntas”, o McDonald´s decidiu revelar o segredo da receita da produção de suas batatas fritas.

Além do sal e do óleo para fritar, as batatas fritas do McDonald´s contém glicose, ácido sódico pirofosfato (ajuda a manter a cor amarela), ácido cítrico (funciona como conservante), dextrose (açúcar derivado do milho aplicado para repor a glicose perdida no início do processo de cozimento das batatas) e dimetilpolisiloxane (este “palavrão” é um derivado de silicone que serve para impedir que todas estas misturas façam espuma).
U-oou!

O processo de passar as batatinhas em uma solução dextrose acontece antes de serem fritas, no processo de cozimento para repor o açúcar perdido na fervura do tubérculo. Segundo a gigante fast food, este elemento serve para que, depois de fritas, as batatinhas fiquem com uma aparência “dourada e uniforme”.

Além disso, o óleo para fritar não é um óleo qualquer. É um óleo com uma mistura especial de óleo de canola, de milho, cártamo e de soja hidrogenado com o antioxidante Terc-butil-hidroquinona, vulgo TBHQ.

O TBHQ está muito relacionado com surtos asmáticos e, sendo de origem petrolífera, liga-se também a problemas graves de pele, hormônios e até o desenvolvimento do câncer a alterações no DNA.

A campanha de revelação dos produtos do McDonald´s é uma espécie de tira-dúvidas interativo feito pela empresa no Canadá. A explicação já tinha sido dada, mas voltou à tona na internet com a gravidade da composição conter a substância TBHQ.

Vários sites já alertaram para o risco de vários ingredientes, em especial o TBHQ, fazendo com que esta campanha publicitária com o nome “Nossa comida, as suas perguntas” possa ter efeitos precisamente contrários aos pretendidos pela cadeia multinacional.

FOTO: Paulo Pampolin/Hype

| via Metro

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