De acordo com publicação feita pela Agência Europeia do Meio Ambiente (EEA), alimentos como o feijão e o cacau poderão, muito em breve, se transformar em produtos raros.

Com o aumento da temperatura e a inconstância da frequência das chuvas em determinadas épocas, as mudanças climáticas já começam a acarretar eventos climáticos cada vez mais intensos e extremos.

Com informações da EEA, estas mudanças climáticas causam impacto direto e negativo no planeta inteiro. Os resultados alarmantes poderão ser observados diretamente sobre a natureza, a saúde humana e animal, a economia e a alimentação.

O aquecimento global já afeta as produções mundiais. Com o aumento da temperatura média anual de um grau, a produtividade diminuirá o ritmo drasticamente. A África e o Brasil, por exemplo, sofrerão com a seca e pragas nas lavouras.

Nos últimos anos, grãos do mundo todo já diminuíram o ritmo de produção em 7%, enquanto que o feijão teve queda de 25% e frutas como o pêssego, ameixa e cereja já são pontados pelo EEA como possíveis produtos com risco de danos de cultivo.

Até 2050, regiões mais quentes como Califórnia e Austrália serão as mais afetadas podendo perder cerca de 70% de suas áreas de cultivo. A Agência Europeia da Meio Ambiente explica que, com estas mudanças climáticas cada vez mais constantes e o aumento da evaporação diminuindo a eficiência do solo e das plantas, a consequência da proliferação de doenças é ainda maior.

Estamos vivendo em uma época onde, cada vez mais, é possível enxergar e presenciar as graves consequências de um mundo acelerado. Raridade de alimentos: o que parecia uma ideia de um futuro muito distante, está para acontecer em breve. E isso é assustador!

| via Io9

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