Curiosidade
Nove frutas e legumes exóticos
por Valéria Scavone
Existem por aí, algumas frutas e vegetais que parecem terem vindo de outro planeta. Seu formato, sua cor, textura e cheiros pertencem a um grupo de alimentos com um perfil exótico e que você, talvez, nunca tenha experimentado na vida.
Coisas novas na vida tem um sabor especial, não é? Por isso, apresentamos para vocês nove frutas e vegetais que, provavelmente, são novidades aos seus olhos e ao seu paladar.
1. Rambutã
Região: Estados Unidos, México, Guatemala e Honduras
Como se come: com as mãos ou em sobremesas
Sabor: Doce, suculento e ligeiramente ácido. Entre um morango e uma uva moscatel
Os rambutãs são abundantes no Sudeste Asiático, sobretudo na Tailândia. Tem cor avermelhada (podendo ser encontrado, raramente, em tons de amarelo e laranja), com uma casca dura revestida de espinhos tenros, parecendo ouriços. Contém apenas um caroço tóxico que não deve nunca ser consumido. O Seu interior assemelha-se ao da lichia.
Estes frutos são repletos de vitamina C, cálcio, proteínas, ferro e fibras. Também contém niacina – vitamina B3 – que reduz o colesterol ruim e aumenta o bom. Suas cascas são cheias de nutrientes que podem ser usados para tratar doenças como diabetes, fadiga e inchaço.
2. Pitaia Vermelha
Região: muitas partes do mundo, mas especialmente no Vietnã
Como se come: salada de frutas
Sabor: Ligeiramente doce e um pouco terrosa
Pitaia é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos nativas de regiões da América do Sul e, também, cultivadas em Israel e na China. O termo pitaia significa fruta escamosa e pode ser encontrada de 30 a 700 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 14 a 32º.
Apesar de calórica, a pitaia é rica em antioxidantes, grande fonte de vitamina A, ricas em fibras e minerais, principalmente ferro e zinco.
A pitaia, supostamente, aumenta a excreção de metais pesados, diminui o colesterol e a pressão sanguínea. Comer regularmente alivia doenças crônicas do sistema respiratório.
Em Taiwan, os diabéticos usam a fruta como substituto para o arroz como fonte de fibras.
3. Kiwano
Região: original da África e, atualmente, mais frequente nos Estados Unidos
Como se come: sorbets, salada de frutas, sorvete e caldas
Sabor: uma mistura entre pepino, abobrinha e kiwi e bem maduro, assemelha-se ao sabor da banana.
Seu formato é parecido com um melão oval com espinhos grossos. Quando maduro, sua casca fica alaranjada e quanto mais brilhante, mais docinho. A polpa é ligeiramente pegajosa e pode ser consumida com uma colher.
O pepino africano é composto por cerca de 90% de água e composto por bastante vitamina C. A semente também é comestível.
4. Pepino Melon
Região: América do Sul e Equador
Como se come: como um melão quando maduro ou servido em saladas
Sabor: está mais para um pepino doce que para um melão
O pepino melão tem a textura mais parecida que um pepino e estão cheios de antioxidantes, beta-caroteno. Aumenta a saúde vascular, reduz a pressão e contém vitaminas A, C e K.
5. Chirimoya
Região: Brasil, Chile, Estados Unidos
Como se come: Smoothies, iogurte, drinks, sobremesas e com as mãos
Sabor: um mix de morango, manga, abacaxi e pera
Apesar de possuir bastante caloria, a chirimoya é rica em fibras, vitamina C e cálcio. É também conhecida por estimular o sistema imunológico. A chirimoya, possui a vantagem de superar seus “parentes” como a fruta do conde ou pinha, a graviola e a atemoia, pelo fato de ter menos sementes, de não rachar e de se conservar por mais tempo, suportando, inclusive, o transporte por longas distâncias.
6. Tomate verde
Região: América do Sul e Nova Zelândia
Como se come: saladas, molhos, sanduíches
Sabor: polpa gelatinosa, semelhante ao tomate vermelho
Esta espécie é mais conhecida por seu uso em saladas, alguns molhos, com pimenta e fritos. Além dos tomates verdes terem poucas calorias, eles possuem uma boa quantidade de vitamina A e K.
7. Granadilho
Região: Ásia, América do Sul
Como se come: smoothies e com as mãos
Sabor: Azedinha doce
Apesar de pequenininho, o granadilho é riquíssimo em benefícios para o organismo. É composto por vitamina A, fitoquímicos que reduzem o colesterol e uma grande quantidade de fibras solúveis – importantes para o controle da diabetes. Tem pouca poupa, mas suas sementes são comestíveis.
8. Longan
Região: Ásia
Como se come: saladas e com as mãos
Sabor: parecido com o melão, mas com textura macia e suculenta
Na Ásia Ocidental, a longan é bastante usada em sopas, lanches, sobremesas e comidas agridoces, além de serem frequentemente usadas na culinária fitoterápica chinesa. Tem alto valor nutritivo: é rica em ferro e vitamina C, o que transforma sua grande eficácia contra a anemia.
9. Buriti-Miriti
Região: nativa de Trinidad e Tobago e das regiões Central e Norte da América do Sul
Como se come: doces, sucos, picolé, licor, vinho, sobremesas e naturalmente
Sabor: azedinho doce
Além de rico em vitamina A, B e C, o buriti-miriti ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. É capaz de fornecer palmito saboroso, fécula, seiva e madeira. O óleo extraído da fruta é rico em caroteno e tem um valor medicinal para os povos tradicionais do Cerrado que o utilizam como vermífugo, cicatrizante e energético natural.
| via FoodBeast
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