Food Design
Amezaiku: a tradição japonesa de fazer pirulitos esculturais
por Redação
Amezaiku é o nome em japonês da arte tradicional de preparar pirulitos realísticos em forma de animais. Vinda da China no século 8, acabou se tornando obsoleta e agora, graças ao doceiro, Shinri Tezuka.
Em tempos remotos, os doces eram comercializados em frente aos templos de Kyoto – para consumo ou oferenda às divindades. Mas como japonês adora inovação e vive inventando moda, os docinhos saíram de cena com o passar dos anos.
Sua confecção requer cuidados e é um tanto quanto elaborada – lembra, inclusive, o processo de esculturas em vidro. E os artistas têm de usar pinças e tesoura para confecciona-los.
Primeiro é feito um xarope e quando ele atinge o estágio caramelizado precisa ser esculpido ainda quente para obter forma. É necessário ter mãos resistentes para aguentar a dor de manusear a pasta fervente.
Ainda na panela, é usado um palito para enrolar uma bolinha do doce e só então é que começa o trabalho artesanal de transforma-lo em esculturas comestíveis. Os formatos mais populares são os de animais e insetos, que garantem a diversão da molecada.
E o jovem de 26 anos não mede esforços para manter a tradição e tentar populariza-la outra vez. Em 2013 ele abriu a Ameshin, uma loja onde fabrica e comercializa seus quitutes – com preços que variam entre US$ 8 e US$ 17.
Uma vez que o processo é completamente manual, é impossível produzir doces idênticos ou mesmo apostar em uma produção de larga escala.
No espaço, o moço ainda ministra cursos sobre a arte amezaiku, a fim de incentivar outras pessoas a produzirem e comercializarem os pirulitos.
[Crédito de Imagem: Bored Panda]
| via Bored Panda
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