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Aprenda a identificar o verdadeiro bacalhau
por Redação
Comer bacalhau na Sexta-feira Santa, é tradição que remonta a Idade Média, quando a Igreja Católica não permitia que seus fiéis comessem carne vermelha durante a Quaresma.
Bastante apreciado por pessoas em diversas partes do mundo, o bacalhau continua sendo o prato principal da Sexta-feira da Paixão. O que poucos sabem, é que o bacalhau não é um único peixe, e sim, várias espécies de peixes classificadas em vários gêneros.
Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau, três se destacam como legítimos: o Gadus morhua, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega; a Gadus macrocephalus, que habita o Oceano Pacífico, na região do Alaska; e o Gadus ogac, também do Pacífico.
Nesta época do ano, estabelecimentos que comercializam o bacalhau, costumam aproveitar-se da grande demanda para enganar o consumidor quanto à legitimidade do peixe, salgando outros mais baratos e que não são das espécies citadas acima.
Por isso, recentemente, a Proteste publicou um artigo que ajuda o consumidor a identificar o verdadeiro bacalhau. O Comendo com os Olhos aproveita a data para alertar seus leitores e compartilhar as dicas da Proteste para que você saiba, de uma vez por todas, a comprar o verdadeiro bacalhau sem deixar-se enganar.
Como dissemos, o bacalhau só pode ser produzido a partir destas três espécies:
Gadus mohrua;
Gadus macrocephalus;
Gadus ogac.
As espécies abaixo, são consideradas falsificações de bacalhau e devem ser comercializadas com fidelidade ao consumidor sendo informado que são peixes salgados ou peixes secos salgados. São eles:
Ling;
Zarbo;
Saithe.
Como identificar o verdadeiro bacalhau:
A forma do peixe: o verdadeiro bacalhau é largo e permite corte em lombos.
O rabo do peixe: deve ser reto ou ligeiramente curvado para dentro e de cor uniforme. Se tiver uma espécie de “bordado” branco na extremidade, não é o legítimo.
Cor do peixe: o bacalhau de verdade é cor de palha. Fuja dos branquinhos, esses são falsos.
A pele: no verdadeiro bacalhau, a pele solta com facilidade.
Como não comprar o pescado estragado:
Repare se o peixe está bem escovado: sua aparência deve ser limpa e sem manchas escuras. Manchas pretas ou marrons podem ser resíduos do peixe como sangue ou bílis, deixando sinais de que ele não foi bem trabalhado.
Confira se ele está bem sequinho: para isso, segure firmemente o bacalhau pela “cabeça” e solte a cauda. Se ele ficar reto, ou quase reto, é sinal de que está bem curado. Do contrário, se ele dobrar, está mal curado e úmido.
Fique atento à presença de bolor causado pelo excesso de umidade ou calor excessivo.
Procure defeitos perceptíveis: fendas profundas, aspecto pegajoso ou cozido, coágulos e manchas de sangue.
Não compre: caso o bacalhau apresente manchas vermelhas ou pó fino cinzento, branco ou amarelo. É sinal de armazenagem incorreta.
Todas estas infos são importantes para que você não pague caro em um bacalhau que não é bacalhau e, ao comprar o peixe legítimo, saiba identificar a qualidade e se realmente está fresco e ideal para o consumo.
| via Proteste
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