Acontece
Cervejas e refrigerantes não terão aumento até o final do ano
por Valéria Scavone
Após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo federal anunciou, nesta terça-feira, que o setor de bebidas frias que inclui, além da cerveja e do refrigerante, refrescos, isotônicos e energéticos, não terá reajuste de tributação neste ano.
O aumento, que normalmente ocorre em outubro, foi adiado para 2015 para evitar pressão sobre o custo de vida e um desgaste político às vésperas das eleições.
De acordo com Fernando Rodrigues, presidente da Afebras, entidade que reúne fabricantes de refrigerantes, uma comissão liderada pela Fazenda irá propor um novo modelo de tributação de bebidas frias no começo do próximo ano.
Porém, Fernando Rodrigues afirmou que o setor terá um pequeno reajuste de 2% em outubro, mas que para o bolso do consumidor, será totalmente irrelevante, já que os grandes fabricantes anteciparam a revisão da tabela e aumentaram os valores anteriormente sem gerar impacto para o restante do ano.
A negociação para o reajuste tributário das bebidas frias acontece desde o primeiro semestre de 2014. Mas, por conta da Copa do Mundo, o aumento repassado em maio, ameaçaria o consumidor com a alta da inflação e poderia fazer a economia recuar.
A medida, que acontece próximo à eleição presidencial, é um tentativa do governo de se aproximar do setor privado e, assim, reativar a economia.
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