Cinema a gosto
Cinema a Gosto: Chocolate
por Redação
Tem como dar errado um filme com elenco estrelado por Juliette Binoche e Johnny Depp? Óbvio que não. Então Chocolate é um longa que já vale a pena ser visto pela fabulosa atuação dos protagonistas.
Mas sua história, uma adaptação do livro homônimo de Joanne Harris, é leve e envolvente e ficou simplesmente perfeita na adaptação dirigida por Lasse Hallström – tanto é que concorreu ao Globo de Ouro e Oscar em diversas categorias em 2000, ano de seu lançamento.
O filme, ambientado em 1959, narra a trajetória de Vianne (Juliette Binoche) ao chegar com sua filha na tranquila (e fictícia) vila de Lansquenet, na França. Ela aluga um ponto comercial caindo aos pedaços em frente à igreja matriz da cidade. Dá um tapa no local e começa a despertar a curiosidade dos moradores ao abrir ali uma chocolateria.
Tradicionais ao extremo, os regionais torcem o nariz para a moça e a princípio são muito preconceituosos com ela. No entanto, aos pouquinhos, passam a frequentar o espaço e provar seus doces.
Vianne tem uma misteriosa habilidade em perceber os desejos pessoais de cada cliente e consegue satisfazê-los através dos chocolates. Muitos fregueses, apesar de satisfeitos, desmerecem seus feitos por medo de suas próprias reações ao degustar os quitutes – como uma mulher que levava um casamento em banho maria e após presentear o marido com os chocolates de Vianne teve uma reviravolta na intimidade do casal.
Paralelo a isso, o atraente forasteiro Roux (Johnny Depp) chega à vila e mexe com os sentimentos da doceira, que se rende a seus próprios desejos.
Em geral, Chocolate é um filme que aborda o preconceito de maneira clássica, mas que acaba sendo inovadora. Seguindo uma estrutura linear e até certo ponto previsível, funciona como aquela antiga receita do bolo da vovó, que a gente já conhece tão bem, mas sempre enche a boca quando prova outra vez.
Nossa sugestão para quem for ver ao filme? Assista acompanhado. As cenas de amor entre Vianne e Rox são quentes e inspiradoras. Ah, e não se esqueça de ter um chocolatinho em mãos, porque a cada close nos quitutes você vai salivar de desejo pelo doce.
| via Adoro Cinema
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