Curiosidade
Do grão à embalagem: como é feito o Doritos
por Valéria Scavone
Difícil quem não goste de Doritos, hm? Mesmo que sua composição não tenha ingredientes saudáveis, a tentação de não comer um só, é quase impossível.
Em junho deste ano, a revista Exame publicou uma matéria sobre este salgadinho crocante, paixão mundial. Eles visitaram a fábrica da PEPSICO em Itu e foram atrás de algumas respostas para as perguntas: do que é feito um dos salgadinhos mais famosos do planeta? Como é adquirida a forma triangular e a textura crocante? E o cheiro?
A seguir, a sequência da produção do Doritos do início ao fim:
O principal ingrediente, o milho, é transgênico e vem de fazendas do Paraná especializadas em fornecer a matéria prima para a Pepsico. Eles são transportados por meio de empilhadeiras. Depois, o milho é jogado em dois silos capazes de armazenar até 190 toneladas.
Para separar os milhos quebrados e fora do padrão de produção, eles são peneirados. Depois de peneirados, os grãos são fervidos em água por cerca de 12 minutos e é acrescentado cal para que a casca se solte.
Para que a casca seja retirada e fique amolecido, o milho cozido repousa por 12 horas em um tambor. Na fábrica, há 12 destes tambores que se revezam no estágio da produção. Nesta área, o cheiro de milho é intenso.
Durante o descanso, o milho vai perdendo a casca e amolecendo e, depois, é levado aos canos para iniciar a produção e lavado para retirar quaisquer resquícios de casca ou cal.
O próximo passo é a esteira, que retira o excesso de água e conduz os grãos até um moinho de pedras. Nesta máquina, o milho é triturado até que vire uma massa uniforme. O processo é rápido e não dura mais que 30 segundos.
O resultado é uma massa ainda mole, mas grossa, que se desfaz na mão e está pronta para passar por rolos compressores que deixarão na espessura e no formato exato do Doritos, que será assado por cerca de 2 minutos no forno.
Depois de assado, cada triângulo recebe o nome de “chip”. O próximo passo é passar por uma esteira longa enquanto é resfriado e encaminhado para a fritura em óleo de palma durante 2 minutos.
Depois de assado e frito, o Doritos já adquiriu a textura crocante e está pronto para receber a aromatização.
É neste tambor que é recebido o pó com aromas em três versões: Tradicional, Pimenta ou Nachos. As fórmulas dos sabores são secretas e importadas do Uruguai e na fábrica de Itu trabalha-se apenas com o sabor Nacho. Os outros sabores são produzidos em Minas Gerais e Curitiba.
Dentro do tambor, os sabores são borrifados uniformemente para que nenhuma parte fique sem o aroma.
O passo seguinte é a sala de pesagem e embalagem. “Toda a sala onde se aplica o sabor tem um cheiro fortíssimo e tudo parece muito laranja”.
Os chips são divididos em diversas balanças que operam da mesma forma simultaneamente com o peso programado. Em Itu, as embalagens são de 30, 55 e 110 gramas.
Os triângulos vão caindo dentro destas caixas que, quando atingem o peso programado, se abrem e deixam a quantidade cair direto no saco de embalagem, que é produzida junto com o processo de pesagem. Quando entra na máquina, a folha de alumínio é dobrada e colada no formato cilíndrico da embalagem.
Da lavagem até este passo, o processo leva apenas 12 minutos.
O pacote recebe a dosagem programada de chips e, em seguida, a máquina sela e divide os saquinhos que passam por uma última pesagem para verificar a quantidade exata.
Depois disso, os sacos de salgadinhos são colocados em caixas para serem entregues aos fornecedores e estocados até saírem da fábrica com os pedidos.
Ao todo, é produzida cerca de 1 tonelada de Doritos por hora na fábrica de itu.
| via Revista Exame
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1 comentários
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Por Eduarda | outubro 24, 2017 às 19:10| Responder
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