Os alvos principais para o desenvolvimento do filtro foram a preocupação com o acesso a água salubre em países subdesenvolvidos e a distribuição gratuita em crise humanitária.

Intitulado Lifestraw, o filtro projetado pelo suíço Vestergaard Frandsen, foi criado para que uma pessoa possa filtrar água para ser consumida com segurança.

Um único tubo pode filtrar até 1.000 litros de água – o suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa durante um ano. O filtro promete eliminar 99,9999% das bactérias de origem hídrica 99,99% de outros parasitas transmitidos pela água.

Outra versão do Lifestraw é o produto em tamanho família capaz de filtrar 18 mil litros de água, proporcionando abastecimento de água potável para uma família de até 5 pessoas durante 3 anos.

O Lifestraw é um tubo de plástico de 310 milímetros de comprimento e 30 milímetros de diâmetro. A água que é arrastada para cima através do tubo, passa primeiro através das fibras que filtram as partículas de água utilizando métodos apenas físicos e sem produtos químicos.

O processo é alimentado apenas pela sucção, semelhante ao canudinho.

Os dois produtos foram distribuídos no terremoto do Haiti e nas enchentes do Paquistão em 2010, e nas inundações da Tailândia em 2011. No distrito de Mutomo, no Quênia, que sofreu com a seca, foram distribuídos pela Cruz Vermelha cerca de 3.750 filtros para as crianças em idade escolar e 6.750 unidades para famílias.

Lifestraw foi muito elogiado por seu método eficaz de remoção instantânea de bactérias e protozoários. No entanto, o produto é muito caro para o mercado se pensarmos na sua real funcionalidade.

Mesmo que o filtro esteja disponível para venda no varejo, a maioria dos Lifestraw são distribuídos como parte de campanhas de saúde pública ou em resposta a emergências complexas por ONGs e organizações que distribuem de graça aos necessitados por água limpa.

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