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San Francisco proíbe venda de garrafinhas de água para diminuir o impacto ambiental
por Valéria Scavone
O objetivo da cidade é claro: diminuir os impactos ambientais com a fabricação e descarte das garrafas pets e produzir “lixo zero” até 2020. A ideia é reeducar as pessoas para que levem suas próprias garrafas e encham em locais onde a prefeitura disponibiliza água potável para todos.
Após cobranças e protestos de ativistas, a lei entrará em vigor em outubro deste ano e só permitirá a venda de garrafas de água a partir de 600 ml. A medida proibirá a venda de garrafas individuais em locais fechados de propriedade pública e, em 2016, para eventos em locais abertos.
Para eventos que requerem grande consumo de água como, maratonas e a Parada do Orgulho Gay, ainda estarão fora das restrições, mas devem adequar-se às normas até 2018.
“Todos nós sabemos da importância de se combater as mudanças climáticas, San Francisco tem liderado a luta por nosso ambiente.” – disse David Chiu, Presidente do Conselho de Supervisores.
Durante sua apresentação, David Chiu mostrou uma garrafa pet com 25% de sua capacidade preenchida com óleo, para representar a quantidade de petróleo utilizada na fabricação e transporte das garrafas. Disse, ainda, que a indústria de água engarrafada surgiu apenas na década de 1990 e hoje fatura 60 bilhões de dólares por ano apenas nos Estados Unidos.
“Antes de 1990, e por séculos, as pessoas conseguiam ficar hidratadas sem essa indústria.” – afirma David Chiu.
Outras localidades tem usado da mesma medida sustentável para diminuir o impacto com o meio ambiente. A comunidade Bundanoon, na Austrália, foi a primeira a banir a água de garrafa.
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