Nem sempre a gente tem tempo de parar e fazer uma refeição adequadamente e, na correria, as fast foods são a alternativa. Pensando nisso, dois empresários surgiram com uma ideia inovadora e pioneira no Brasil: as máquinas que oferecem alimentos saudáveis.

Tudo começou quando, em 2010, Eduardo Correa, pensando em empreender, viajou para a Europa para acompanhar algumas feiras de negócios. Foi lá que ele conheceu o conceito das vending machines que oferecem produtos saudáveis – em funcionamento apenas na Califórnia e na França.

Retornou ao Brasil e encomendou uma pesquisa de mercado para descobrir as principais tendências do varejo para os próximos anos e viu nas máquinas uma alternativa válida de investimento. No entanto, o conceito inovador não foi bem aceito pelos bancos, uma vez que a empresa não podia comprovar seu faturamento.

Fernando Damas entrou na jogada e a dupla conseguiu R$ 300 mil para investir na Fast Good e as primeiras máquinas foram instaladas. Por questões burocráticas e de logísticas, seus pontos de vendas iniciais foram estabelecimentos privados. Hoje têm em sua cartela de clientes locais como o hospital Santa Paula e a empresa Ambev.

As máquinas oferecem três linhas de produtos: a Bem Estar (com pratos prontos, saladas, frutas e sobremesas, barras de cereais, sanduíches naturais, snacks e bebidas em geral), a Fit (com saladas, barras de proteínas e cereais, frutas e sobremesas, sanduiches naturais, snacks, shakes pré e pós-treino, bebidas de proteína líquida e bebidas em geral) e a Organic Coffee (com 16 opções de bebidas quentes, todas orgânicas – como chá, cappuccino e mocaccino).

Em funcionamento desde março, a Fast Good já conta com 25 máquinas espalhadas por São Paulo e outras 35 em trânsito. Entre os planos de expansão, a dupla planeja ter até cem aparelhos funcionando ainda este ano e estuda as propostas de franquear a Fast Good.

Seria bom poder encontrar estas opções em locais mais acessíveis, como as estações de metrô, não?

[Crédito de Imagens: Divulgação]

| via PME

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