Alimentação e Saúde
Salmão de cativeiro, um dos piores alimentos do planeta
por Redação
Por natureza, o salmão é um peixe conhecido por seus diversos benefícios à saúde. É um peixe gordo, riquíssimo em Ômega-3 (ácido graxo com poder incrível de proteção do sistema imunológico). Porém, não são todos os salmões disponíveis no mercado que oferecem benefícios ao nosso organismo. Pelo contrário…
Hoje, uma grande parte do salmão que comemos não é capturado na natureza. E sim, em cativeiros de forma industrial, nada sustentável e repleto de antibióticos e drogas que poluem as águas e outros peixes.
O salmão selvagem (de verdade) é capturado na natureza, em seu ambiente natural. Mas mais da metade do salmão vendido em todo o mundo vem das fazendas de criação em cativeiro. Nos últimos dois anos, a produção mundial anual de salmão de cativeiro aumentou de 27 mil para 1 milhão de toneladas.
Enquanto o salmão selvagem come outros organismos encontrados em seu habitat natural, o salmão de cativeiro come de forma artificial.
É alimentado com uma dieta rica em gordura processada, milho e soja para que seja possível produzir peixes maiores.
Para vocês saberem, o salmão selvagem, que traz em sua embalagem os dizeres “Made in China”, por exemplo, não vem de lá, não se enganem.
Ele é pescado em algum mar gelado do Atlântico, depois comprado por alguma empresa chinesa. Esta empresa corta, limpa, retira a cabeça, congela e distribui para o mundo todo.
Para falar melhor sobre o perigo do nosso consumo itensivo do salmão de cativeiro, compartilhamos e explicação do Dr. Alexandre Feldman. Ele é clínico geral e gestor de hábitos e estilo de vida aliados aos tratamentos menos agressivos possíveis.
“Criado em cativeiro. De modo industrial, desumano e não sustentável. À base de ração de milho, soja, repleto de antibióticos e drogas que poluem as águas e envenenam outros peixes. Este é o salmão que chega ao Brasil.
Não adianta ser chileno, canadense, americano, norueguês, etc. Todos os salmões que chegam ao nosso mercado são tão doentes, que a carne deles é originalmente de cor cinza.
Os distribuidores, ao comprar salmão dos produtores, escolhem a tonalidade de rosa a partir de uma tabela de cores. Importante: Tem pessoas acreditando que se estiver escrito “Salmão Selvagem”, estão comprando um salmão realmente pescado e não cultivado.
Mas não é verdade. O termo “salmão selvagem” não é regido por nenhum órgão certificador. Ao contrário de termos como “orgânico”, “azeite de oliva extravirgem” etc, cujo uso depende de certificação oficial.
Por fim, a ração que o salmão recebe não resulta no ômega-3 que se esperaria de um salmão de verdade, na natureza. Em outras palavras: não pense que o salmão disponível comercialmente é rico em ômega-3.
Muito pelo contrário. Pode contribuir para a desproporção da relação ômega6:ômega3 por conta da ração de milho e soja, que lhe fornece só ômega-6” – Alexandre Feldman
Lembrando que este é um artigo informativo e deve ser levado em consideração um alerta à sua saúde e ao consumo inconsciente do salmão.
Esta carne rosadinha que todos amam, não é o peixe nutritivo que deveria estar em nossos pratos. Portanto, vai de você querer absorver com frequência, ou não, o salmão vendido sem nenhum órgão certificador e cheio de veneno.
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9 comentários
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Por sandra | dezembro 13, 2016 às 01:30| Responder
Nem alface e peixe podemos comer mais, acho que é melhor voltar a comer cachorro quente e pizza, faz mal tbm mas pelo menos é gostoso.
Por Ana | outubro 19, 2016 às 11:50| ResponderA população cada vez mais preocupada com alimentação saudável, exercícios,etc., tentando viver mais e melhor, porém, cada vez mais insuportável de se conversar, pois, o frenesi pelo corpo saudável deixa uma mente psicótica, e ninguém percebe. Guiados pelos padrões de uma minoria dominante, se jogam sem pensar, e muito menos sem pesquisar, em qualquer dieta, alimento, ou moda publicada pela TV, Internet ou revista. Um exemplo é o glúten: há dois mil anos na Europa se come pão feito de trigo no desjejum, almoço, jantar e ceia, e estão aí, vivos e inteligentes. Enquanto isso, os brasileiros, engordam os bolsos da indústria alimentícia pagando por um produto mais caro, porque nunca pesquisaram que, na verdade, é mais barato produzir um único tipo de produto do que dois, então, diga que o mais caro é saudável… Morrem saudáveis como um animal de pasto, mas nada humanos, pois, perderam a distinção humana, que é a capacidade de pensar. Encerrando com o Doutor Who: “Vocês [terráqueos] vivem pensando na morte, por comer ovos ou carne, ou pelo aquecimento global ou asteroides, mas nunca param para imaginar que talvez possam sobreviver.”.
Por Otavio | julho 30, 2016 às 21:45| Respondervou morrer de qualquer jeito.
Por Ricardo | fevereiro 21, 2016 às 16:22| ResponderTem algum laudo atestando tudo isso ?
Por Wagner | dezembro 3, 2015 às 13:33| ResponderQue se cuidem os apresentadores de TV aqui em São Paulo sabe o que está acontecendo? A Fabiola Rabo de Arraia chegou do Amazonas e está botando pra quebrar na Record deixando o povo de nosso Pais feliz com aquele dinamismo de uma mulher Brasileira.Competente,carismática e acima de tudo com um profissionalismo de primeira linha.Chegou e já ganhou seu lugarO que resta agora é agradecer o grande Marcelo Rezende seu descubridor por apresentar a Record e ao Brasil o que estavamos querendo. Como o Marcelo quem não gostaria de ganhar um TAMBAQUI ) (Peixe ) para saborear em sua homenagem grande Fabiola.? Cuidado! O nordestino seu esposo é caba da Peste. Chega leve. Obriigado grande Jornalista Deus que te ilumine co muita luz em tua vida.
Por Osvaldo da Silva Per | março 13, 2015 às 07:10| ResponderConcordo com o artigo; é verdade mesmo! Sou amazonense e não como o nosso tão famoso peixe TAMBAQUI, pois a maioria é de cativeiro.Ele tem um excesso de gordura falsa e sua carne é mole, aguada; é completamente diferente do que é pescado no rio.
Por suzykonasugawa | março 10, 2015 às 21:18| ResponderEstou é de saco cheio disso, absolutamente tudo faz “mal” hoje em dia, até verduras e frutas por conta do agrotóxico. Comprar orgânicos é somente para ricos e nem todo mundo tem espaço para plantar e produzir a própria comida, criar a própria vaca e galinhas. Vamos comer o que afinal?
É ISSO QUE EU QUERO SABER!Por Camila | março 6, 2015 às 14:34| ResponderOK. Interessante, mas creio que este tipo de ” reportagem”, deveria ter sugestões do que fazer então, possibilidades. Não adianta a crítica, sem a possibilidade de acerto…
Por Elisa | março 6, 2015 às 09:52| ResponderDeixe um comentário Cancelar resposta
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Realmente não sei mais o que fazer…. comprei um pacote de salmão chileno em postas por quarenta reais… simplesmente para evitar frangos com hormônio e carnes vermelhas e proteger a minha saúde… quando terminar o pacote … não vou comprar mais…. será que pra ser de qualidade tem que ser o dobro do preço? Realmente…somente o rico está podendo se alimentar melhor…. ou relaxamos, e comemos o que temos vontade ou ficaremos neuróticos… pior que nem vegetariana dá pra ser também… só Deus por nós…