Em maio deste ano, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei 537 (2013) contra a produção e comercialização do Foie Gras em São Paulo.

Para quem não sabe, o foie gras é um prato típico da gastronomia francesa feito a partir do fígado de pato ou ganso. Para que o órgão adquira a proporção até sete vezes superior ao seu tamanho normal, o animal é alimentado à força. Está prática é para que seu fígado fique gorduroso e sobrecarregado. E é nesse ponto que gira a polêmica da proibição da iguaria francesa, que custa, em média, R$ 400 o quilo!

A forma de alimentação forçada dos animais já foi proibida em 14 países. Em São Paulo, a Lei provocou revolta entre chefs que entraram na justiça para proibi-la. Foi dada uma liminar favorável aos restaurantes, mas a prefeitura diz que vai recorrer.

No vídeo abaixo, você vai entender melhor o que é foie gras, como é feito de verdade e tirar suas próprias conclusões. Assista:

Como disse nossa leitora Sandra Campos em nossa página no Facebook: “Bestialidade humana…”

E apenas para alimentar o estômago de endinheirados….

| via Estadão

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Atualização:

Em agosto de 2015, a cidade de São Paulo se tornou centro de uma controvérsia culinária. O episódio aconteceu quando a Câmara Municipal aprovou uma lei que proibia a comercialização e o consumo de foie gras.

Essa decisão foi motivada por preocupações com o bem-estar animal, especialmente de patos e gansos. Estes que são submetidos a um processo de engorda controverso para a produção desse famoso e delicado prato da alta gastronomia.

O Que é Foie Gras?

Foie gras, traduzido do francês como “fígado gordo”, é um prato feito a partir do fígado de patos ou gansos. Estes foram alimentados com uma dieta especial para aumentar drasticamente o tamanho do fígado.

Essa prática, conhecida como gavage, envolve a alimentação forçada dos animais por meio de um tubo inserido diretamente na garganta. E isso gera debates intensos sobre a ética envolvida na produção desse alimento.

A Lei e seus Impactos

A proibição de foie gras em São Paulo foi uma medida pioneira no Brasil e gerou reações mistas. Defensores dos direitos dos animais comemoraram a decisão como um avanço significativo no tratamento ético dos animais na indústria alimentícia.

Por outro lado, restaurantes e chefs renomados argumentaram que a proibição limitava a liberdade gastronômica e afetava negativamente o setor de alta gastronomia na cidade.

Controvérsias e Debates Jurídicos

Após a aprovação da lei, uma série de debates jurídicos e controvérsias surgiram. Alguns questionaram a constitucionalidade da proibição, argumentando que ela interferia nos direitos comerciais e individuais.

Por outro lado, defensores da proibição argumentaram que era necessário estabelecer limites éticos claros na produção de alimentos. Especialmente quando envolvia práticas consideradas cruéis para os animais.

Impacto no Mercado e na Cultura Culinária

A proibição de foie gras em São Paulo teve repercussões significativas no mercado alimentício local. Restaurantes que anteriormente serviam pratos com foie gras tiveram que reformular seus menus. E os chefs buscaram alternativas criativas para satisfazer seus clientes sem violar a lei.

Essa mudança também gerou um debate mais amplo sobre o papel das práticas culinárias tradicionais versus as preocupações contemporâneas com o bem-estar animal.

Perspectivas Futuras

A proibição de foie gras em São Paulo continua a ser um tópico relevante e polarizador na discussão sobre ética alimentar e bem-estar animal.

Enquanto alguns países e cidades ao redor do mundo seguem o exemplo de São Paulo, outros ainda permitem a produção e consumo desse prato controverso.

O debate sobre como equilibrar tradições culinárias, considerações éticas e práticas sustentáveis na indústria alimentícia provavelmente continuará evoluindo nos próximos anos.

Em suma, a proibição de foie gras em São Paulo foi um marco importante. Destacou as complexidades e as sensibilidades envolvidas na interseção entre gastronomia, ética e direitos dos animais.

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