Alimentação e Saúde
Em 2025, metade das crianças do mundo poderão ter autismo
por Redação
Recentemente, uma cientista sênior de pesquisas do MIT fez uma revelação um tanto quanto assustadora. Em 2025, 50% das crianças do mundo inteiro serão autistas.
De acordo com a bióloga Stephanie Seneff há uma crescente tendência no aumento das taxas de autismo e o grande responsável por esses dados é o Round-Up, um dos agrotóxico mais vendido do mundo, que contém glifosato.
O glifosato é um herbicida desenvolvido para matar ervas. Se consumido excessivamente, pode resultar em uma série de danos ao nosso organismo. Entre eles, câncer, deficiência da nutrição, doença cardiovascular e Alzheimer, além do autismo.
Sem perceber consumimos doses diárias do glifosato, por conta dos agrotóxicos utilizados no cultivo de uma série de alimentos.
Boa parte dos produtos industrializados contém milho e soja transgênicos em sua composição – todos com pequenas quantidades de vestígios de glifosato.
Refrigerantes adoçados com alto teor de frutose (geneticamente modificados) e xarope de milho, batatas fritas, cereais, doces e mesmo barras de proteína de soja também fazem parte da lista.
Nem mesmo a carne que consumimos está livre do glifosato, uma vez que muitas vacas e aves seguem uma dieta à base de milho e soja transgênicos, que contêm traços de glifosato.
O pão é outro alimento através do qual é possível se contaminar, considerando que às vésperas da colheita do trigo ocorre a pulverização com produtos químicos como o Rond-Up.
Esses vestígios de glifosato em uma série de alimentos consumidos por nós diariamente têm efeito cumulativo preocupante. De acordo com a especialista, que estuda o autismo há mais de três décadas, essa intoxicação é a causa de muitos casos recentes de autismo.
O glifosato foi encontrado no sangue e na urina de diversas gestantes analisadas por ela – e apareceu até mesmo em células fetais. Essa relação revela que mães infectadas pelo herbicida acabam transmitindo o agente ao feto, o que resulta no nascimento de um bebê autista.
Esta correlação entre os dois incluem biomarcadores, tais como a deficiência de zinco e ferro, baixo serum sulfate, convulsões e doenças mitocondriais.
Atualmente, uma em cada 68 crianças americanas nasce com autismo. Esses números cresceram rapidamente, com taxas aumentando em quase 120% desde o ano 2000.
Mais do que os custos emocionais incalculáveis, que essas famílias pagarão diariamente para apoiar e conviver com uma criança autista estima-se que em dez anos o valor para tratar pessoas afetadas pelo autismo girará em torno de 400 bilhões de dólares anualmente, apenas nos Estados Unidos.
Cuidemos das nossas crianças para que este número estimado de pequenos com autismo diminua até 2025. Depende de nós, de você, do que você alimenta os filhotes e da educação e reeducação alimentar. Tanto em casa, quanto nas escolas. Faça sua parte!
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1 comentários
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Por Anneliese Ungerer | maio 25, 2015 às 21:56| Responder
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Ent]ao não nos sobra nada para comer. Legumes, frutas e cereais contêm essa tal substância, embutidos e industrializados também, refrigerante não é saudável, a água está escassa e poluída, o leite (sei lá), é tanta coisa. Será que podemos comer chocolates sem correr riscos, (pelo menos)?