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IDEC lança campanha de incentivo ao rastreamento de alimentos
por Redação
O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) está à frente de uma campanha que tem como objetivo mostrar a importância de se conhecer a procedência dos alimentos que adquirimos.
Em seu site oficial, o IDEC disponibiliza uma página exclusiva – De onde vem? – a fim de mobilizar as pessoas a buscarem informações sobre os produtos que compram e promover a sua rastreabilidade, uma questão ainda não regulada no Brasil.
Enquanto em muitos países europeus os supermercados já disponibilizam tais dados aos consumidores, por aqui os compradores têm pouco acesso à proveniência do que consomem: como a região e as condições sobre o alimento produzido e as substancias utilizadas durante sua cadeia produtiva.
Na Europa, os consumidores são informados sobre a forma de plantio e cultivo dos alimentos, a utilização ou não de agrotóxicos, a distância entre os produtores e o supermercado e até mesmo os nomes dos produtores.
No Brasil, algumas redes de supermercados e produtores têm iniciativas próprias para fornecer algumas dessas informações, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ainda discute internamente a regulação para o país.
Através da campanha e do site, o IDEC pretende incentivar o consumidor a buscar tais informações nos mercados, que tem o controle sobre a origem de todos os produtos ofertados.
O site reúne pesquisas e levantamentos sobre o assunto e instrui o consumidor a adotar medidas a fim de saber a origem dos alimentos.
A ideia é que, através da mobilização e incentivo, em um futuro próximo todos os estabelecimentos possam disponibilizar todas as informações necessárias sobre a procedência de seus produtos.
O ideal seria que a etiqueta nutricional de cada item apresentasse um código de rastreamento com link no qual fosse possível identificar o CNPJ e endereço de seu produtor, data e lote da produção e a utilização ou não de agrotóxicos.
O mesmo serviria para as carnes, contendo dados sobre a qualidade de vida do animal e sua forma de abate.
Segundo o IDEC, 42,6% dos alimentos embalados chegam às gôndolas com parte dessas informações disponíveis aos consumidores. 56,5% dos produtos orgânicos comercializados informam os compradores sobre suas formas de cultivo.
Já os alimentos a granel, por exemplo, dificilmente disponibilizam tais dados. Apenas 0,06% dos produtos comercializados apresentam tais esclarecimentos.
| via Administradores
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