Nem tudo está tão bem na casa do Ronald McDonald. Este ano, a gigante do fast food registrou sua maior queda de vendas desde 2000. Para rever pontos que podem ser mudados e reerguer os lucros por conta do prejuízo, Don Thompson, CEO do McDonald´s, junto com Mike Andres, presidente da empresa, reuniram-se na última quarta-feira com um grupo de investidores de risco para reestruturar a imagem da marca.

Na sequência de uma queda acentuada na venda de produtos, os executivos estão se esforçando para renovar a imagem do restaurante e fazer com que os consumidores colham benefícios para a saúde.

Para começar, foi sugerido o abandono do uso de conservantes. “Por que precisamos de conservantes em nossos alimentos se o giro de vendas é muito rápido?”, questionou Thompson.

O uso desta substância tem sido um grande problema na campanha mais recente de marketing da lanchonete. Inclusive, em um vídeo que mostra como é feito o McRib, há imagens que “escondem” um pouco da verdade por trás do preparo dos alimentos, como por exemplo, a parte que mostra um operador colocando um pó branco na carne moída.

Quando Kevin Manke, vice-presidente da empresa de processamento de carne é questionado sobre o que seria o tal pó branco, ele titubeia e diz à Imahara que ele já fez esta pergunta anteriormente.

Mesmo assim, Manke responde que os únicos ingredientes do McRib são: carne de porco, água, sal, dextrose, que é um tipo de açúcar, ácido cítrico e conservantes.

Andres, presidente da rede de fast food, planeja criar um menu mais simples para reduzir a lista total de ingredientes com conservantes. De acordo com a assessoria de imprensa do McDonald´s, a rede irá reduzir de 16 para 11 o número de refeições no início do próximo mês.

Também está nos planos da gigantesca, retirar 10 outros itens adicionais que ainda não foram definidos.

Uma boa iniciativa dos encabeçados do McDonald´s. Mesmo assim, a imagem de que, um dia, uma das maiores redes de fast food do mundo, possa se livrar de utilizar conservantes em seus alimentos, é um tanto utópica.

De qualquer forma, estaremos sentadinhos e no aguardo desta possibilidade tornar-se realidade, e não apenas uma jogada de marketing para alavancar as vendas que estão em queda há 14 anos.

Compartilhe